domingo, 30 de setembro de 2012

Afinal, o que é mais importante? O eleitor ou os partidos ?



     Estamos em época eleitoral onde existem muitos envolvidos querendo atingir o poder de governar um município. A população ouve guias eleitorais, recebe visitas de candidatos lançando propostas para garantir um suado voto e ainda é informada da importância de escolher um bom representante. Mas até que ponto esse discurso se torna  concreto ? Será que a vontade pública realmente é respeitada ?

Depois do dia de votação os resultados nem sempre traduzem a vontade popular, pois aí chega a representatividade dos partidos. Alguns candidatos com menos votos são eleitos enquanto outros que atingiram uma margem enorme ficam de fora, é o conhecido coeficiente eleitoral. Um exemplo atual é o do candidato eleito Tiririca que com mais de um milhão de votos em São Paulo acabou puxando gente que sequer teve uma quantidade satisfatória. 

  Em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, em 2008, o candidato Daniel Silva obteve 1.800 votos e acabou ficando de fora enquanto Sivaldo Albino do PPS obteve 1.366 e foi eleito, enfim, por mais que se propague a importância do eleitor ainda somos escravos do poder que os próprios homens criam para perdurar eternamente em determinados cargos.


" Matéria baseada no livro linguagem e ideologia de José Luiz Fiorin".

Eduardo Peixoto