Estamos em época eleitoral onde existem
muitos envolvidos querendo atingir o poder de governar um município. A população
ouve guias eleitorais, recebe visitas de candidatos lançando propostas para
garantir um suado voto e ainda é informada da importância de escolher um bom
representante. Mas até que ponto esse discurso se torna concreto ? Será que a vontade pública
realmente é respeitada ?
Depois do dia de votação os
resultados nem sempre traduzem a vontade popular, pois aí chega a
representatividade dos partidos. Alguns candidatos com menos votos são eleitos
enquanto outros que atingiram uma margem enorme ficam de fora, é o conhecido
coeficiente eleitoral. Um exemplo atual é o do candidato eleito Tiririca que
com mais de um milhão de votos em São Paulo acabou puxando gente que sequer
teve uma quantidade satisfatória.
Em
Garanhuns, Agreste de Pernambuco, em 2008, o candidato Daniel Silva obteve
1.800 votos e acabou ficando de fora enquanto Sivaldo Albino do PPS obteve
1.366 e foi eleito, enfim, por mais que se propague a importância do eleitor
ainda somos escravos do poder que os próprios homens criam para perdurar
eternamente em determinados cargos.
" Matéria baseada no livro
linguagem e ideologia de José Luiz Fiorin".
Eduardo Peixoto