quarta-feira, 20 de junho de 2012

Governador impõe candidatos de fora em Garanhuns.

      Será que estamos ouvindo com os nossos ouvidos, vendo com nossos olhos ?  Essa pergunta está sendo feita pela população de Garanhuns diariamente desde que o nome do prefeito de Lajedo Antônio João Dourado foi confirmado como candidato no município pelo PSB, partido do governador Eduardo Campos. Essa é a segunda vez que o governador quer fazer um prefeito que vive fora de Garanhuns. Em 2008 o ex prefeito de Caetés, Zé da Luz foi o escolhido e na ocasião ficou em segundo perdendo para Luiz Carlos que tentava a reeleição. Mesmo com 90% de aprovação, Eduardo não está conseguindo transferir para seu  candidato, pois em pesquisa realizada em março pelo instituto visão, Dourado aparece apenas na quarta posição mostrando que mesmo reprovando políticos locais não admite pessoas de fora no comando da cidade. O eleitor acredita que um dia o poder público idealizado será concretizado de alguma forma.

O partido em sua esfera local, já mostrou total descontentamento com essa idéia que foi colocada de forma forçada e que vai gerar um desconforto muito grande ainda durante a campanha. Parece que foi roubado do direito do voto local e roubadas as necessidades de ser ter alguém que conheça os problemas da cidade durante muito tempo, prevalece então, o poder e a vontade de quem tem um poder maior se prevalecendo por ser governador de Pernambuco.


- Figuras de construção --- pleonasmo, assíndeto, zeugma.



Eduardo Peixoto

Lei ficha limpa será respeitada ?

    O mundo todo conhece o Brasil como um dos campeões quando se trata de corrupção. Para tentar moralizar o país, o cogresso nacional aprovou a lei ficha limpa, onde políticos condenados por improbidade administrativa devem passar oito anos inelegíveis. A situação se complica quando descobrimos que várias brechas podem derrubar essa nova lei, muitos políticos com pendência na justiça já procuraram advogados que descobriram como fazer para livrar e ao mesmo tempo como consequência fazer com que sejam candidatos sem nenhuma pendência. Hoje não sabemos quem são amigos ou inimigos, se irão nos levar para o céu ou para o inferno após as eleições.

Cabe ao poder judiciário analizar calmamente todos esses futuros candidatos que se dizem bonzinhos e totalmente honestos. As convenções terminam dia 30 deste mês e muitos ainda vão poder se candidatar mesmo no meio do processo jurídico, com isso, geram problemas futuros, pois caso sejam eleitos e depois condenados haverá nossos processos eleitorais ou até mesmo alguém assuma no lugar desses eleitos condenados. A justiça no Brasil é muito lenta mas mesmo esperando até o final, apenas nos resta esperar a decisão derradeira e torcer que essa nova lei sirva para punir de verdade quem se apodera do dinheiro público.


- Figuras de pensamento --- antítese, ironia, eufemismo.



Eduardo Peixoto

A força do voto.


     O Eleitor tem todo conhecimento que a venda do voto gera consequências desastrosas no período pós eleição. Todos os anos a mesma cena política, reclamações, críticas, campanhas baseadas em mentiras e toa a população se diz revoltada com a falta de comprometimento com aqueles que passam anos no poder e não cumprem o que disseram, o problema é que quando o dinheiro aparece, material de construção prometido, cestas básicas ou algo semelhante os mesmos que cobram se vendem e começa todo o processo novamente.
As pessoas vendem o voto como se fosse um mísero grão de feijão, ou seja, não vale nada. Atualmente não podemos contar com o coração do eleitor, já se foi o tempo das boas propostas verdadeiras, campanhas com respeito ao próximo, mas agora são ataques pessoais, fazem de tudo para se garantir no poder. Na década de 50 os eleitos não recebiam ajuda financeira e tinha um único próposito que era representar honestamente o povo. Dia 7 de outubro está chegando onde é preciso que o eleitor utilize seu dedo, aperte os números das teclas e finalize no verde. Nesta hora lembre do futuro e de pessoas de bem e não daqueles que querem apenas benefício próprio durante quatro anos.


  • Figuras da palavra --- comparação, metonímia, catecrese


Eduardo Peixoto